Na linhagem das angiospermas, entretanto, surgiram outras estruturas de proteção do óvulo e da semente: os ovários e os frutos, respectivamente.
Os ovários abrigam os óvulos. Após a fecundação, os óvulos dão origem às sementes, e os ovários formam os frutos, que dão maior proteção às sementes e contribuem para sua dispersão.
As angiospermas também são fanerógamas e assim os elementos relacionados com a reprodução sexuada encontram-se reunidos em estruturas de reprodução evidentes. Neste grupo, essas estruturas são as flores.
O surgimento das flores garantiu às angiospermas um modo bastante eficiente de reprodução sexuada. Nesse caso, a polinização pode ocorrer pelo vento, como acontece nas gimnospermas, mas também por meio de animais, como insetos, pássaros e morcegos.
O surgimento dos frutos protegendo ainda mais as semente foi outra condição que garantiu grande eficiência na dispersão dessas plantas no ambiente terrestre. Atualmente, as angiospermas correspondem ao grupo de plantas com maior diversidade: cerca de 350.000 espécies. Ocorrem em ampla diversidade de hábitats, possuindo desde espécies aquáticas, inclusive marinhas, até plantas adaptadas a ambientes áridos.
As angiospermas tem sido atualmente classificada no filo Anthopyta (do grego: ánthos = flor). São exemplos as mangueiras, os coqueiros, as laranjeiras, as bananeiras e muitas outras plantas floríferas.
Laranjeira - flor e fruto Bananeira - flor e fruto
Esquematização de uma Flor de Angiosperma
Referências Bibliográficas:
LOPES, S. Biologia-volume único. 1. ed. São Paulo: Saraiva 2005
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